Nascemos em 1975, durante o Encontro de Bispos e Prelados da
Amazônia convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), para combater a grave situação vivida pelos trabalhadores
rurais, explorados e submetidos a violências e condições de
trabalho escravo. É triste constatar que, 49 anos depois, essa
ainda é uma realidade no nosso país, mas seguimos, junto aos povos
da terra, das águas e das florestas na luta por uma terra
justa e sem males.
Em 2023, nossa campanha permanente
De Olho Aberto para não Virar Escravo, registrou o resgate de
entre eles cafeicultura, vinícolas, pecuária, lavouras de cana-de-açúcar, construção e indústria têxtil. Esse é o maior número de resgatados dos últimos dez anos. Além disso, nosso relatório anual Conflitos no Campo Brasil que, desde 1985, documenta os casos de violência no campo, registrou
Esse é maior número já registrado desde o início da publicação, o que torna nossa luta junto aos povos ainda mais necessária. Nosso propósito e missão fundamental parte da defesa dos trabalhadores e trabalhadoras e da justiça social. Lutamos contra o trabalho escravo por meio de ações de conscientização, prevenção e incidência sobre o tema, além de dar apoio às pessoas resgatadas. Mas vamos além, registramos também os dados de fiscalização dos estabelecimentos denunciados, atividades que mais utilizam mão de obra escravizada e quantidade de trabalhadores resgatados a cada ano.
Ela mostra que o trabalho escravo pode estar muito mais perto do que imaginamos. O objetivo é indignar as pessoas e pressionar as empresas a terem responsabilidade em suas cadeias produtivas, erradicando a escravidão.
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